Cristo Ressuscitou, aleluia! E nós com Ele, aleluia!

Por: Frei José Aécio de Oliveira Filho
A cada ano a Igreja se rejuvenesce. Isso porque se coloca novamente no caminho da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. Não como uma recordação do que se foi, mas na certeza de que o Senhor nos motiva a renovar nossa forma de caminhar. 

Depois de percorrer com Jesus os quarenta dias “cinzas” de espera, de oração, de jejum e de penitência, colocamo-nos, em comunhão com toda a Igreja, na celebração do grande Tríduo Pascal. Grande porque revela a grandeza dos mistérios celebrados! 

E, como de costume, aqui no Convento São Boaventura, todas as celebrações trazem a seriedade do preparo e o comprometimento de cada confrade, que se empenha para que toda a fraternidade e pessoas que aqui frequentam, celebrem bem estes momentos de graça.

Nosso guardião, Frei João Mannes, foi o presidente do Tríduo Pascal e a cada dia nos motivou a caminhar com Jesus e perceber em cada gesto Dele o itinerário pelo qual também devemos percorrer.

Além das celebrações próprias do Tríduo, celebramos o tradicional Ágape e, em seguida tivemos nosso momento de vigília com o Senhor. Na sexta-feira da Paixão do Senhor, celebramos pela manhã o Ofício das trevas, e às dezenove horas uma devocional Via-Sacra, que saindo da Igreja, celebrou-se a 14ª estação no cemitério da fraternidade.

No sábado pela manhã, rezamos o ofício das Trevas e durante o dia preparamos a nós mesmos e a nossa casa para bem celebrarmos a Solene Vigília Pascal.

Alguns confrades foram celebrar nas comunidades vizinhas, mas quando retornaram, grande foi a alegria de todos, afinal, Cristo Ressuscitou. Ceamos alegres e jubilosos no Senhor!

A celebração do domingo ficou sob a presidência de Frei Fábio Gomes, que reforçou a necessidade de deixarmos Deus abrir nossos sepulcros e ressuscitar as muitas coisas mortas que insistimos em deixá-las enterradas em nós. 

Após a Missa fizemos a benção do Convento e pudemos nos deliciar com um churrasco e bastante chocolates.

Que as alegrias da Páscoa sejam constantes em nossa vida. Afinal, mesmo diante da dor e da morte, a certeza de que Cristo ressuscitou e nós com Ele nos anima a seguirmos sempre em frente, sem ficarmos em nossos sepulcros que nos isolam dos irmãos e de Deus.